TRATAMENTO
PARA CADA TIPO DE RESÍDUOS
No laboratório de análises clínicas os tipos de resíduos
gerados são do grupo A1; B; D; e E.
Abaixo segue o padrão de manejo dos mesmos:
GRUPO
A1:
De acordo com a RDC 306 são
considerados RSS do grupo A1:
culturas e estoques de microrganismos resíduos de fabricação de produtos
biológicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e instrumentais
utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de
laboratórios de manipulação genética. Estes
resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio.
Devem ser submetidos a
tratamento, utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser
validados para a obtenção de redução ou
eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de
Inativação Microbiana. Após o tratamento, devem ser acondicionados da
seguinte forma: Se não houver descaracterização física das estruturas, devem
ser acondicionados em saco branco
leitoso, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade
ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados. Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser
acondicionados como resíduos do Grupo D.
GRUPO A4: Dentro desse
subgrupo o laboratório contempla apenas 2 itens dos que estão descriminados na
RDC, que é a Urina e Fezes que são desprezados diretamente no vaso sanitário
(na rede de esgoto) sem precisar passar por nenhum um tipo de tratamento
específico por não oferecer risco a saúde e ao meio ambiente.
GRUPO
B:
Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de
material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques,
com tampa rosqueada e vedante. Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em
recipientes de material rígido, adequados para cada tipo de substância química,
respeitadas as suas características físico-químicas e seu estado físico. No
laboratório os resíduos químicos são
neutralizados e posteriormente acondicionados em bombonas para serem incinerados.
GRUPO
D:
Devem ser acondicionados utilizando-se de sacos impermeáveis de cor preta ou
azul, contidos em recipientes e receber identificação de lixo comum. Por se
tratar de resíduo comum, esses são coletados pelo caminhão de lixo da
prefeitura e tem como destino o aterro sanitário.
GRUPO
E:
Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de
sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em
recipientes, rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa,
sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu
reaproveitamento. No laboratório é utilizado como recipiente de descarte o DESCARPAK. As agulhas descartáveis
devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo
proibido reencapa-las ou proceder a sua retirada manualmente. O volume dos
recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária deste
tipo de resíduo.
COMO
MINIMIZAR A GERAÇÃO DE RESÍDUOS
- Elaborar um plano de treinamento e repassá-lo para colaboradores e terceiros envolvidos no manejo de RSS;
- Elaborar plano de ações em atendimento às normas e requisitos legais para contemplar a mensuração da média mensal de cada grupo de resíduo gerado;
- A segregação eficiente contribuiu para a redução do volume de resíduos infectantes e da incidência de acidentes ocupacionais, entre outros benefícios á saúde pública e ao meio ambiente;
- O tratamento preliminar dos resíduos do grupo A1, em condições de segurança e eficácia comprovada, no local de geração, modifica as características químicas, físicas ou biológicas destes resíduos e promove a neutralização dos agentes nocivos à saúde humana e animal e ao ambiente;
- Recipientes ou cilindros, assim como resíduos ou quantidades não utilizadas, tanto de gelo seco como de hidrogênio líquido, são devolvidos para o fornecedor diminuindo assim a geração de resíduos;
- Elaboração de novas instruções de trabalho, alteração na política de Sistema Integrado de Gestão, reestruturação de processos; são opções que sempre devem estar sendo averiguadas e recebendo mudanças para minimizar ao máximo a geração de resíduos.
IMPACTO AMBIENTAL E RISCOS
A
quantidade exagerada de resíduos perigosos gerados pelo homem torna os
ecossistemas naturais impossibilitados de depurá-los na velocidade necessária
para se evitar tragédias de impacto ambiental. Há resíduos que não são
depuráveis, o que aumenta ainda mais a necessidade de conscientização
ambiental, principalmente nos processos de geração e consumo. Entre os diversos
tipos de resíduos produzidos pelo homem, estão os resíduos de serviços de
saúde, os quais tornam-se evidência, pois embora representem uma pequena
parcela dos resíduos totais, ocupam uma posição de extrema importância pela
capacidade que possuem de infectar e contaminar o meio ambiente e à saúde
humana, uma vez que compreendem, dentre outros, resíduos radioativos, químicos
perigosos e microbiológicos patogênicos (vírus, bactérias, protozoários e
fungos).
Uma
importante medida de prevenção ambiental é o trinômio redução, reutilização e
reciclagem dos resíduos de serviços de saúde gerados. São uma forma de evitar o
esgotamento da matéria-prima, economizar energia no processo de produção,
aliviar o contingente de disposição no meio ambiente e estimular o exercício da
conscientização ambiental. Com as medidas de redução, reutilização (quando
possível) e reciclagem dos RSS, podemos alcançar a minimização da contaminação humana
e ambiental pelos resíduos de serviços de saúde em nosso município e região,
preservando matas, reservas, nascentes, águas interiores, fauna e flora,
participando ativamente da consciência ambiental e recebendo em troca
benefícios que somente a natureza pode oferecer quando está devidamente
preservada.
Os resíduos de
serviços de saúde, embora potencialmente infectantes e perigosos, são atualmente
passíveis de tratamento e manejo seguro. É possível prevenir e minimizar os efeitos
potencialmente agressivos dos RSS quanto ao meio ambiente e à saúde humana, através
de medidas de preservação ambiental e de políticas de saúde pública.
Após a coleta, inicia-se a última fase do
processo: o tratamento e a destinação final do lixo. Nessa fase, com exceção
dos casos em que há separação do lixo reciclável, quando outras etapas são
cumpridas antes, o lixo deve ser transportado para locais especiais (Aterro
Sanitário), onde é depositado, compactado e coberto com sucessivas camadas de
terra, a fim de não ficar exposto e minimizar sua ação nociva ao homem e ao
meio ambiente. A correta execução de todas essas fases contribui decisivamente para
aumentar a qualidade de vida da cidade.
INFORMAÇÕES SOBRE COLETA E TRANSPORTE EXTERNO
Empresas coletoras de serviços:
Nome(s) das
empresas(s)
|
CNPJ/CPF
|
Tipos de resíduos
|
Documentos Legais
|
Incinera
Tratamento de Resíduos LTDA.
|
07.393.407/0001-75
|
Infectantes, Perfuro
cortantes e Químicos.
|
Manifesto de
Transporte e Certificado.
|
Cooperativa de Trabalho Dos Catadores de
Materiais Recicláveis de Anápolis
(Cooper Can). |
21.463.470/0001-61
|
Reciclados
|
Doações
|
Frequência da coleta:
Tipos de resíduos
|
Diariamente
|
Dias Alternados
|
Semanal
|
2x ao dia
|
Outra frequência
|
Infectantes
(Grupo A)
|
x
|
||||
Químicos
(Grupo B)
|
x
|
||||
Grupo C
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Reciclados
(Grupo D)
|
x
|
||||
Perfuro cortantes (Grupo E)
|
x
|
Tipos de veículos utilizados na coleta:
Tipos de resíduos
|
Tipos de Veículos
|
||||
Saveiro
|
Basculante
|
Baú
|
Compactador
|
Outros, especificar
|
|
Infectantes
(Grupo A)
|
x
|
||||
Químicos
(Grupo B)
|
x
|
||||
Grupo C
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
Reciclados
(Grupo D)
|
x
|
||||
Perfuro
cortantes (Grupo E)
|
x
|
Referências bibliográficas:
http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistafafibeonline/sumario/10/19042010093412.pdf
http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistafafibeonline/sumario/10/19042010093412.pdf
Interessante a ideia de vocês para minimizar os riscos. Se executado ajudaria muito!
ResponderExcluirGostei bastante da postagem também, muito bem explicada, mas achei que começaram a falar do assunto muito "de cara", com uma breve introdução ficaria melhor!
Texto ficou bem elaborado e as ideias para minimizar a geração de resíduos são muito boas realmente ajudariam bastante se todos acatassem.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGostei muito do texto de vocês, ficou muito bem elaborado e as imagens enriqueceram o conteúdo. Gostei também das sugestões para redução da geração de resíduos, sao idéias muito boas e se aplicadas trariam bons resultados.
ResponderExcluirTatiana Ferreira
Ótimo trabalho pessoal, o texto ficou muito bem elaborado, e as ideias ficaram muito boas, acredito que como a nossa colega Jenniffer sugeriu, uma breve introdução ajudaria melhor na compreensão. Mas estão de parabéns pelo trabalho
ResponderExcluirWalas Abreu
Bom texto! Excelente a ideia para minimizar a geração de resíduos, se seguida ajudaria muito.
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho ! Texto objetivo , tabelas bem elaboradas , conteúdo esclarecedor nos mostrando a importância do tratamento de resíduos gerados para reduzir o impacto ambiental!
ResponderExcluirMuito bom trabalho, texto bem objetivo, gostei bastante das ideias para reduzir os residuos
ResponderExcluirGostei bastante do texto muito importante mostrar os impacto ambiental e seus riscos, pois assim facilita minimizar a geração de resíduos. Parabéns pelo trabalho !
ResponderExcluirGostei do post dessa semana , abordaram o assunto de forma bem explicativa !
ResponderExcluirAna Heloísa
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirExcelente o texto de vocês! Expuseram o tratamento para cada resíduo, abordaram muito bem sobre o impacto ambiental e os riscos na geração resíduos e como reduzi-los.
ResponderExcluirTrabalho ótimo! Abordaram o tema com bastante clareza, as imagens facilitam a compreensão sobre como minimizar os resíduos do laboratório. Parabéns
ResponderExcluirGostei muito do texto, além disso ele trouxeram imagens para ajudar melhor entendimentos sobre os tipo de riscos de resíduos que podem ser gerados!
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