terça-feira, 20 de março de 2018


TRATAMENTO PARA CADA TIPO DE RESÍDUOS

No laboratório de análises clínicas os tipos de resíduos gerados são do grupo A1; B; D; e E. Abaixo segue o padrão de manejo dos mesmos:

GRUPO A1:
De acordo com a RDC 306 são considerados RSS do grupo A1: culturas e estoques de microrganismos resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio.
Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana. Após o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma: Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser acondicionados em saco branco leitoso, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados. Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D.

GRUPO A4: Dentro desse subgrupo o laboratório contempla apenas 2 itens dos que estão descriminados na RDC, que é a Urina e Fezes que são desprezados diretamente no vaso sanitário (na rede de esgoto) sem precisar passar por nenhum um tipo de tratamento específico por não oferecer risco a saúde e ao meio ambiente.

GRUPO B: Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, adequados para cada tipo de substância química, respeitadas as suas características físico-químicas e seu estado físico. No laboratório os resíduos químicos são neutralizados e posteriormente acondicionados em bombonas para serem incinerados.

GRUPO D: Devem ser acondicionados utilizando-se de sacos impermeáveis de cor preta ou azul, contidos em recipientes e receber identificação de lixo comum. Por se tratar de resíduo comum, esses são coletados pelo caminhão de lixo da prefeitura e tem como destino o aterro sanitário.

GRUPO E: Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em recipientes, rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. No laboratório é utilizado como recipiente de descarte o DESCARPAK. As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapa-las ou proceder a sua retirada manualmente. O volume dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária deste tipo de resíduo.

Resultado de imagem para minimizar resíduos de saúde

COMO MINIMIZAR A GERAÇÃO DE RESÍDUOS
  1. Elaborar um plano de treinamento e repassá-lo para colaboradores e terceiros envolvidos no manejo de RSS;
  2. Elaborar plano de ações em atendimento às normas e requisitos legais para contemplar a mensuração da média mensal de cada grupo de resíduo gerado;
  3. A segregação eficiente contribuiu para a redução do volume de resíduos infectantes e da incidência de acidentes ocupacionais, entre outros benefícios á saúde pública e ao meio ambiente;
  4. O tratamento preliminar dos resíduos do grupo A1, em condições de segurança e eficácia comprovada, no local de geração, modifica as características químicas, físicas ou biológicas destes resíduos e promove a neutralização dos agentes nocivos à saúde humana e animal e ao ambiente;
  5. Recipientes ou cilindros, assim como resíduos ou quantidades não utilizadas, tanto de gelo seco como de hidrogênio líquido, são devolvidos para o fornecedor diminuindo assim a geração de resíduos;
  6. Elaboração de novas instruções de trabalho, alteração na política de Sistema Integrado de Gestão, reestruturação de processos; são opções que sempre devem estar sendo averiguadas e recebendo mudanças para minimizar ao máximo a geração de resíduos.

Resultado de imagem para minimizar resíduos
IMPACTO AMBIENTAL E RISCOS


A quantidade exagerada de resíduos perigosos gerados pelo homem torna os ecossistemas naturais impossibilitados de depurá-los na velocidade necessária para se evitar tragédias de impacto ambiental. Há resíduos que não são depuráveis, o que aumenta ainda mais a necessidade de conscientização ambiental, principalmente nos processos de geração e consumo. Entre os diversos tipos de resíduos produzidos pelo homem, estão os resíduos de serviços de saúde, os quais tornam-se evidência, pois embora representem uma pequena parcela dos resíduos totais, ocupam uma posição de extrema importância pela capacidade que possuem de infectar e contaminar o meio ambiente e à saúde humana, uma vez que compreendem, dentre outros, resíduos radioativos, químicos perigosos e microbiológicos patogênicos (vírus, bactérias, protozoários e fungos).
Uma importante medida de prevenção ambiental é o trinômio redução, reutilização e reciclagem dos resíduos de serviços de saúde gerados. São uma forma de evitar o esgotamento da matéria-prima, economizar energia no processo de produção, aliviar o contingente de disposição no meio ambiente e estimular o exercício da conscientização ambiental. Com as medidas de redução, reutilização (quando possível) e reciclagem dos RSS, podemos alcançar a minimização da contaminação humana e ambiental pelos resíduos de serviços de saúde em nosso município e região, preservando matas, reservas, nascentes, águas interiores, fauna e flora, participando ativamente da consciência ambiental e recebendo em troca benefícios que somente a natureza pode oferecer quando está devidamente preservada.
Os resíduos de serviços de saúde, embora potencialmente infectantes e perigosos, são atualmente passíveis de tratamento e manejo seguro. É possível prevenir e minimizar os efeitos potencialmente agressivos dos RSS quanto ao meio ambiente e à saúde humana, através de medidas de preservação ambiental e de políticas de saúde pública.
Após a coleta, inicia-se a última fase do processo: o tratamento e a destinação final do lixo. Nessa fase, com exceção dos casos em que há separação do lixo reciclável, quando outras etapas são cumpridas antes, o lixo deve ser transportado para locais especiais (Aterro Sanitário), onde é depositado, compactado e coberto com sucessivas camadas de terra, a fim de não ficar exposto e minimizar sua ação nociva ao homem e ao meio ambiente. A correta execução de todas essas fases contribui decisivamente para aumentar a qualidade de vida da cidade. 

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INFORMAÇÕES SOBRE COLETA E TRANSPORTE EXTERNO

Empresas coletoras de serviços:

Nome(s) das empresas(s)
CNPJ/CPF
Tipos de resíduos
Documentos Legais
Incinera Tratamento de Resíduos LTDA.
07.393.407/0001-75 
Infectantes, Perfuro cortantes e Químicos.
Manifesto de Transporte e Certificado.
Cooperativa de Trabalho Dos Catadores de Materiais Recicláveis de Anápolis
 (Cooper Can).
21.463.470/0001-61 
Reciclados
Doações












Frequência da coleta: 
Tipos de resíduos
Diariamente
Dias Alternados
Semanal
2x ao dia
Outra frequência
Infectantes
(Grupo A)


x


Químicos
(Grupo B) 


x


Grupo C
-
-
-
-
-
Reciclados
 (Grupo D)


x


Perfuro cortantes (Grupo E) 


x



Tipos de veículos utilizados na coleta:
Tipos de resíduos
Tipos de Veículos

Saveiro
Basculante
Baú
Compactador
Outros, especificar
Infectantes
(Grupo A)


x


Químicos
(Grupo B) 


x


Grupo C
-
-
-
-
-
Reciclados
(Grupo D)


x


Perfuro cortantes (Grupo E) 


x




14 comentários:

  1. Interessante a ideia de vocês para minimizar os riscos. Se executado ajudaria muito!
    Gostei bastante da postagem também, muito bem explicada, mas achei que começaram a falar do assunto muito "de cara", com uma breve introdução ficaria melhor!

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  2. Texto ficou bem elaborado e as ideias para minimizar a geração de resíduos são muito boas realmente ajudariam bastante se todos acatassem.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Gostei muito do texto de vocês, ficou muito bem elaborado e as imagens enriqueceram o conteúdo. Gostei também das sugestões para redução da geração de resíduos, sao idéias muito boas e se aplicadas trariam bons resultados.

    Tatiana Ferreira

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  5. Ótimo trabalho pessoal, o texto ficou muito bem elaborado, e as ideias ficaram muito boas, acredito que como a nossa colega Jenniffer sugeriu, uma breve introdução ajudaria melhor na compreensão. Mas estão de parabéns pelo trabalho

    Walas Abreu

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  6. Bom texto! Excelente a ideia para minimizar a geração de resíduos, se seguida ajudaria muito.

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  7. Parabéns pelo trabalho ! Texto objetivo , tabelas bem elaboradas , conteúdo esclarecedor nos mostrando a importância do tratamento de resíduos gerados para reduzir o impacto ambiental!

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  8. Muito bom trabalho, texto bem objetivo, gostei bastante das ideias para reduzir os residuos

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  9. Gostei bastante do texto muito importante mostrar os impacto ambiental e seus riscos, pois assim facilita minimizar a geração de resíduos. Parabéns pelo trabalho !

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  10. Gostei do post dessa semana , abordaram o assunto de forma bem explicativa !

    Ana Heloísa

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Excelente o texto de vocês! Expuseram o tratamento para cada resíduo, abordaram muito bem sobre o impacto ambiental e os riscos na geração resíduos e como reduzi-los.

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  13. Trabalho ótimo! Abordaram o tema com bastante clareza, as imagens facilitam a compreensão sobre como minimizar os resíduos do laboratório. Parabéns

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  14. Gostei muito do texto, além disso ele trouxeram imagens para ajudar melhor entendimentos sobre os tipo de riscos de resíduos que podem ser gerados!

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